A fadinha do poço
Era uma vez uma fadinha do poço dos desejos.
Um dia um jovem viajante parou no poço para saciar-se. Por isso, ao abaixar-se nem notou a presença daquela pequena criatura rondando as margens da Fonte de águas límpidas .
Ela porém estava atenta pois não era sempre que alguém a visitava. Na verdade considerava seu trabalho muito solitário. Mas, sabia que cada fada tinha seu papel e o dela desde que nascera era ali. Deveria realizar um desejo para todos os que bebessem as águas do local, desde o nascer ao pôr da lua.
Mirou com seus olhinhos arredondados o belo moço que parecia uma notável visão, como um anjo prateado com os olhos azuis.
Ser fada concedia-a muitos privilégios. Podia transportar-se para qualquer lugar que quisesse num piscar de olhos.
Em suas viagens conhecera muitas pessoas e lugares fascinantes com arquiteturas antigas e modernas. Vislumbrara a natureza em suas diversas facetas. Mas por algum motivo aquele parecia ser o melhor lugar do mundo e aquele estranho a sua frente o humano mais belo que já vira.
As purpurinas faiscantes de seus olhos recuaram suas asas e fizeram -na esquecer sua função.
Quando de repente o rapaz a viu e assustou -se.
-Que-Quem é você?
-Sou, sou ah sim-dito isto retomou a compostura tentando disfarçar a voz anteriormente melódica e preguiçosa. -Sou sua fada do poço dos desejos.
-Uma fada dos desejos?
-Sim. Respondeu orgulhosa.
-Você quer dizer que posso fazer um pedido?
-Siim. -disse ela inclinando-se ligeiramente num sinal costumeiro de reverência. -Você tem direito a um pedido meu senhor. Faça -o e ele te será concedido.
-Agora não. Respondeu o jovem.
Uma grande exclamação rondou os pensamentos do pequeno ser.
-Agora não?
-Sim, não sei o que pedir agora. O que acha de darmos um passeio? Assim pode ser que enquanto conversamos eu pense em algo que seja realmente importante. Não quero pedir em vão.
-Acho uma boa ideia. -disse a fada sorrindo.
Mas no fim de uma longa conversa o jovem ainda não havia se decidido. Disse que voltaria na noite seguinte. E assim seguiu-se por todas as noites durante muito tempo.
E cada frase e atenção dispensada por ele algo estranho e maravilhoso parecia dominá-la. Nunca se sentira assim. Será que era a paixão que já ouvira falar tantas vezes?
Mas não queria deixar o coração obstruir o caminho que deveria trilhar. Era fada e sabia que elas nunca se relacionam com humanos. E além disso não sabia se o sentimento dele era recíproco.
Então, uma noite especialmente enfeitada por uma lua cheia radiante, o rapaz disse :
-Já me decidi!
-Sério?E o que seria meu senhor? -A fada não sabia o que pensar. Uma contradição lutava dentro dela. Por um lado estava feliz por ele e esperava realizá -lo, mas por outro, aquele seria possivelmente o fim de seus encontros que davam-na uma espécie de asas que ela nunca teve.
Como conseguiria voltar a ser ela, apenas uma fada sem nenhuma intenção de ser algo mais? Começou a achar que sua vida não faria mais sentido.
E olhando fixamente o rapaz apenas esperou o que diria.
-Sim.E não precisa me chamar assim. Já somos amigos. Eu desejo que você se torne uma humana como eu.
E a fadinha transformou -se em uma linda jovem.
E agora-continuou o rapaz pegando em suas mãos. -Podemos ser mais que amigos se aceitar o meu segundo pedido. Logo, um beijo de amor selou dois corações sedentos. E a lua sorriu contente.
Um dia um jovem viajante parou no poço para saciar-se. Por isso, ao abaixar-se nem notou a presença daquela pequena criatura rondando as margens da Fonte de águas límpidas .
Ela porém estava atenta pois não era sempre que alguém a visitava. Na verdade considerava seu trabalho muito solitário. Mas, sabia que cada fada tinha seu papel e o dela desde que nascera era ali. Deveria realizar um desejo para todos os que bebessem as águas do local, desde o nascer ao pôr da lua.
Mirou com seus olhinhos arredondados o belo moço que parecia uma notável visão, como um anjo prateado com os olhos azuis.
Ser fada concedia-a muitos privilégios. Podia transportar-se para qualquer lugar que quisesse num piscar de olhos.
Em suas viagens conhecera muitas pessoas e lugares fascinantes com arquiteturas antigas e modernas. Vislumbrara a natureza em suas diversas facetas. Mas por algum motivo aquele parecia ser o melhor lugar do mundo e aquele estranho a sua frente o humano mais belo que já vira.
As purpurinas faiscantes de seus olhos recuaram suas asas e fizeram -na esquecer sua função.
Quando de repente o rapaz a viu e assustou -se.
-Que-Quem é você?
-Sou, sou ah sim-dito isto retomou a compostura tentando disfarçar a voz anteriormente melódica e preguiçosa. -Sou sua fada do poço dos desejos.
-Uma fada dos desejos?
-Sim. Respondeu orgulhosa.
-Você quer dizer que posso fazer um pedido?
-Siim. -disse ela inclinando-se ligeiramente num sinal costumeiro de reverência. -Você tem direito a um pedido meu senhor. Faça -o e ele te será concedido.
-Agora não. Respondeu o jovem.
Uma grande exclamação rondou os pensamentos do pequeno ser.
-Agora não?
-Sim, não sei o que pedir agora. O que acha de darmos um passeio? Assim pode ser que enquanto conversamos eu pense em algo que seja realmente importante. Não quero pedir em vão.
-Acho uma boa ideia. -disse a fada sorrindo.
Mas no fim de uma longa conversa o jovem ainda não havia se decidido. Disse que voltaria na noite seguinte. E assim seguiu-se por todas as noites durante muito tempo.
E cada frase e atenção dispensada por ele algo estranho e maravilhoso parecia dominá-la. Nunca se sentira assim. Será que era a paixão que já ouvira falar tantas vezes?
Mas não queria deixar o coração obstruir o caminho que deveria trilhar. Era fada e sabia que elas nunca se relacionam com humanos. E além disso não sabia se o sentimento dele era recíproco.
Então, uma noite especialmente enfeitada por uma lua cheia radiante, o rapaz disse :
-Já me decidi!
-Sério?E o que seria meu senhor? -A fada não sabia o que pensar. Uma contradição lutava dentro dela. Por um lado estava feliz por ele e esperava realizá -lo, mas por outro, aquele seria possivelmente o fim de seus encontros que davam-na uma espécie de asas que ela nunca teve.
Como conseguiria voltar a ser ela, apenas uma fada sem nenhuma intenção de ser algo mais? Começou a achar que sua vida não faria mais sentido.
E olhando fixamente o rapaz apenas esperou o que diria.
-Sim.E não precisa me chamar assim. Já somos amigos. Eu desejo que você se torne uma humana como eu.
E a fadinha transformou -se em uma linda jovem.
E agora-continuou o rapaz pegando em suas mãos. -Podemos ser mais que amigos se aceitar o meu segundo pedido. Logo, um beijo de amor selou dois corações sedentos. E a lua sorriu contente.
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