O pianista
Sábado à
noite. Não havia aula no Colégio Munick, mas o zelador estava faxinando o
prédio como seu ofício.
Estava totalmente sozinho, por isso achou estranho quando ouviu um som de piano sendo tocado no segundo andar.
Subiu as escadas lentamente.
- Quem será que está lá? Mas se for um dos alunos o diretor vai ficar sabendo. -Resmungou.
Abriu a porta da sala de música. Nela, um menino de costas tocando uma linda canção num magnífico piano de cauda.
No primeiro momento não quis interromper. A música lhe soava tão bem que sentou-se escondido para ouvi-la.
Mas depois sentiu que deveria cumprir seu dever. Aproximando-se do pianista disse com firmeza.
- Quem é você?
Mas o menino parecia nem ter notado sua presença e manteve seus dedos nas notas magistralmente.
Então o homem insistiu.
- Eu estou dizendo. Se você não sair daqui agora eu vou tirá -lo a forças.
Novamente o zelador foi ignorado.
- Ah então é assim? Você vai ver agora. Vou ligar para o diretor-ameaçou o homem.
De repente uma outra pessoa entrou na sala de música .
O homem se escondeu antes que ela o visse. Queria saber o que estava acontecendo.
Era uma mulher que aparentava uns trinta anos. Nem gorda, nem magra. Usava um vestido azul turquesa e um elegante penteado sob um chapéu de centro aberto.
O menino então virou -se e deu um largo sorriso, voltando em seguida a concentrar -se em sua música. Mas a mulher disse sentando-se ao seu lado.
-É uma belíssima composição meu querido. Sugiro que a mostre a senhora Spock. Ela vai querer comprá -la com certeza.
-Essa voz-sussurrou o zelador-Eu a reconheço.
Foi então que ele saiu de seu esconderijo. Sabia que era inútil ficar lá porque os dois não poderiam vê -lo. E ninguém poderia ver os dois além dele porque eles estavam em suas lembranças.
O menino era ele mesmo e a mulher, sua mãe.
Seu sonho quando criança era ser um grande pianista e a mãe era sua maior incentivadora.
Quando ela morreu, ele foi enviado a um orfanato e nunca mais tocou.
Mas aquela lembrança havia despertado algo de especial no zelador:um desejo de voltar ao passado.
Sentou-se no piano. Ajeitou os óculos. E as notas que há tanto tempo haviam lhe fugido da mente retornaram como um raio.
Tocou aquela canção que compusera na infância.
Depois disso não parou mais de tocar e tornou-se o maior pianista do mundo.
Estava totalmente sozinho, por isso achou estranho quando ouviu um som de piano sendo tocado no segundo andar.
Subiu as escadas lentamente.
- Quem será que está lá? Mas se for um dos alunos o diretor vai ficar sabendo. -Resmungou.
Abriu a porta da sala de música. Nela, um menino de costas tocando uma linda canção num magnífico piano de cauda.
No primeiro momento não quis interromper. A música lhe soava tão bem que sentou-se escondido para ouvi-la.
Mas depois sentiu que deveria cumprir seu dever. Aproximando-se do pianista disse com firmeza.
- Quem é você?
Mas o menino parecia nem ter notado sua presença e manteve seus dedos nas notas magistralmente.
Então o homem insistiu.
- Eu estou dizendo. Se você não sair daqui agora eu vou tirá -lo a forças.
Novamente o zelador foi ignorado.
- Ah então é assim? Você vai ver agora. Vou ligar para o diretor-ameaçou o homem.
De repente uma outra pessoa entrou na sala de música .
O homem se escondeu antes que ela o visse. Queria saber o que estava acontecendo.
Era uma mulher que aparentava uns trinta anos. Nem gorda, nem magra. Usava um vestido azul turquesa e um elegante penteado sob um chapéu de centro aberto.
O menino então virou -se e deu um largo sorriso, voltando em seguida a concentrar -se em sua música. Mas a mulher disse sentando-se ao seu lado.
-É uma belíssima composição meu querido. Sugiro que a mostre a senhora Spock. Ela vai querer comprá -la com certeza.
-Essa voz-sussurrou o zelador-Eu a reconheço.
Foi então que ele saiu de seu esconderijo. Sabia que era inútil ficar lá porque os dois não poderiam vê -lo. E ninguém poderia ver os dois além dele porque eles estavam em suas lembranças.
O menino era ele mesmo e a mulher, sua mãe.
Seu sonho quando criança era ser um grande pianista e a mãe era sua maior incentivadora.
Quando ela morreu, ele foi enviado a um orfanato e nunca mais tocou.
Mas aquela lembrança havia despertado algo de especial no zelador:um desejo de voltar ao passado.
Sentou-se no piano. Ajeitou os óculos. E as notas que há tanto tempo haviam lhe fugido da mente retornaram como um raio.
Tocou aquela canção que compusera na infância.
Depois disso não parou mais de tocar e tornou-se o maior pianista do mundo.
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