Contos de Fado
Num belíssimo Castelo de contos de fado....
Ah, sim, este termo está certo. Acontece que para eles todas as histórias de princesas são vistas de forma diferente. O cérebro masculino, desde o berço é uma pilha com o pólo positivo e o negativo. A objetividade é uma grande amiga e não são raras as vezes em que por isso minimizam suas idéias. Ou seja, categorizam algo como belo ou feio, sem meio termo; uma princesa loira ou uma morena. Assim, mesmo que existam várias princesas loiras, para eles todas são a mesma pessoa, pois não se prestam a maiores detalhes.
Exemplificarei o conceito numa história ...
Uma mãe estava contando uma história de contos de fadas para seus dois filhos gêmeos de seis anos, Alice e Nohan.
No meio do enredo, a filha sonhadora começou a dormir.
Mas o sono do menino chegava a galopes lentos, como o Príncipe da história, constratando com sua esperança de mais ação.
No fim da narrativa Nohan perguntou:
- Mãe, já acabou?
-Sim, querido, vamos dormir.
-Mãe, posso contar uma? Eu prometo que vou dormir depois.
Como a mãe concordou meio contrariada, ele começou:
"Num Castelo vivia uma princesa loira que gostava de maçãs."
-A branca de neve não era loira fi... -mas a mãe se conteve ao notar o rostinho ansioso da criança.
-Claro, é aquela da maçã-continue filho-disse a mãe.
No meio da história, a princesa tinha tomado proporções de Cinderela dos longos cabelos que gostava de maçãs e anões , mas que depois tornou-se uma bruxa. E no fim, regenerou-se com um beijo de um sapo que virou Príncipe.
Antes de dormir, naquela noite, a mãe havia aprendido que as emoções masculinos podem ser um bom tempero nas receitas românticas, pois aquele foi o conto mais delicioso que ela já ouvira.
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